sexta-feira, 30 de março de 2007

Cool é ser geek
Com ideologia e ferramentas tecnológicas para combater a centralização do poder, os nerds do passado deixam o isolamento Em pouco mais de uma década um tipo estranho, muito estranho deixou a escuridão das catacumbas e emergiu à luz. Graças à popularização da tecnologia, via, sobretudo, a explosão da internet e sua infinidade de derivados, aquilo que um dia foi um palavrão se tornou uma espécie de elogio.
Naqueles tempos não tão distantes, "nerd" era o termo usado para apontar, enquadrar e desqualificar um tipo estranho como esse, mais obcecado com conhecimentos do que em constituir e manter relações sociais. Quase permanentemente isolado em seu castelo do saber, aquele tipo tecia, involuntariamente, uma forma de vingança. Hoje soberano, ele se transformou em "geek", termo usado para apontar os que adotaram a tecnologia como motor da crença na informação e principal arma de transformação do mundo contemporâneo.
No universo pop sua representação outrora foi Dilbert - o personagem das tiras que prefere os computadores às pessoas - e agora é Hiro Nakamura, o geek japonês que escapa do escritório onde trabalha em Tóquio para salvar o planeta na série "Heroes". Um passeio pelo vocabulário ajuda a entender essa passagem do negativo ao positivoto, mudam o mundo e viram objetos de culto

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