terça-feira, 24 de abril de 2007
Número de pragas virtuais cresce 152%
Segundo a empresa de segurança Sophos, no primeiro trimestre do ano foram identificadas 23.864 novas ameaçasOs criadores de pragas virtuais estão a todo vapor. Segundo um levantamento que acaba de ser divulgado pela empresa de segurança Sophos, 23.864 novas ameaças foram criadas no primeiro trimestre do ano, contra 9.450 do mesmo período do ano passado. Outro dado alarmante divulgado pela empresa aponta para os sites. De acordo com a companhia, em média, foram identificadas 5 mil novas páginas na web contaminadas por dia. Segundo os especialistas da empresa, com o crescimento da preocupação por parte dos usuários em proteger seus computadores de vírues e outros tipos de pragas virtuais, os criminosos resolveram investir na web como principal alvo.
Site de vídeos engraçados faz sucesso na web
A produtora do comediante will ferrell lançou o site de vídeos engraçados na ultima quinta- feira O site desde então foi visitado por milhões de pessoas.
Chamado de ''landlord"o senhorio em português ,O video retrata o ator como um um inquilino que enfrenta um proprietário furioso e teve sozinho cerca de 2 milhões de visitas.
O filme acabou no you tube,mas deve ser retirado em seguida.
O site Funnyordie também recebe vídeos engraçados enviados por leitores. mas ao contrário do You tube,um sistema de votação define se o vídeo terá destaque ou não .
Chamado de ''landlord"o senhorio em português ,O video retrata o ator como um um inquilino que enfrenta um proprietário furioso e teve sozinho cerca de 2 milhões de visitas.
O filme acabou no you tube,mas deve ser retirado em seguida.
O site Funnyordie também recebe vídeos engraçados enviados por leitores. mas ao contrário do You tube,um sistema de votação define se o vídeo terá destaque ou não .
you tube vai pagar usuários por vídeos publicados.
A google, que adquiriu a companhia You tube no ano passado,planeja dividirparte da receita arrecadada com publicidade entre os internautas que colocarem seus videos no site.
Ainda não foi decidido quanto sera pago por video inserido no famoso site.
O You tube,junto com o googlee a wikipedia,está entre as cinco marcas que tiveram impacto em 2006.
Então acho melhor todos juntar seus videos pra ganhar uma grana .....rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrrs
Mas claro depois que for decidido tudo e o valor é claro.
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terça-feira, 10 de abril de 2007
APPLE SUPERA A MARCA DOS 100 MILHÕES DE IPODS VENDIDOS NO MUNDO- A empresa de informática Apple anunciou nesta segunda-feira ter superado a marca dos 100 milhões de iPods vendidos no mundo. O aparelho é o pioneiro dos reprodutores de música digital e se tornou um verdadeiro fenômeno social depois de seu lançamento, em novembro de 2001, detendo 75% do mercado de música digital.Desde sua criação, o iPod teve 10 versões diferentes, das quais 5 gerações do iPod clássico, reprodutor elogiado no mundo do marketing como objeto do desejo por seu design, funcionalidade e preço acessível.O aparelhinho teve várias interpretações desde seu lançamento, do iPod mini - depois substituído pelo iPod nano - ao iPod vídeo, passando pelo shuffle.O sucesso do iPod - um em cada quatro nova-iorquinos tem um, segundo alguns analistas - alavancou as vendas da Apple, cuja base comercial era formada, até então, pelos computadores e softwares Macintosh, concorrentes dos programas para os computadores pessoais, dominados pela Microsoft.Esta supremacia também despertou críticas, com os detratores reprovando a Apple pelo domínio do mercado de música digital ao associar de forma exclusiva o aparelho ao seu site de vendas on-line iTunes, que hoje detém 70% do mercado de música on-line baixada legalmente e paga.Em abril, a Apple anunciou um acordo com a casa fonográfica EMI, que permitirá a leitura dos arquivos baixados no iTunes em leitores diferentes do iPod, graças à supressão dos direitos anti-cópia (DRM), um gesto destinado unicamente a melhorar a imagem da Apple, segundo analistas.Entre os consumidores, o iPod como "um prolongamento da personalidade" suscitou um movimento "anti-iPod" nos Estados Unidos e no resto do mundo, como campanhas de sátira denunciando a uniformização dos indivíduos, associações na internet e "dias sem iPod".Enquanto a Apple ressalta que o iPod é "o aparelho mais rapidamente vendido da história dos reprodutores de música", alguns prevêem uma redução das vendas.Carmy Levy, da Infotech Research, confia em que "as vendas estáveis terão uma ligeira baixa em 2007", em um contexto de concorrência avivada cada vez mais pelos celulares multimídia.
O vício do novo século
Com a inclusão digital, cada vez mais pessoas – principalmente
O engenheiro de computação Rogério, de 28 anos, tem um diário na internet. Mas ele não faz piadas com as notícias, não dá dicas culturais nem comenta jogos de futebol. No diário, Rogério se confessa um viciado em jogos eletrônicos e conta sua luta para largar a dependência. Em um dos textos do site http://www.vicioemjogos.blogspot.com, ele relata uma recaída. "Não me segurei mais que alguns dias após o último post (texto publicado no site). Entrei em sites de jogos rápidos e baixei alguns. Não me lembro se passei duas, quatro ou seis horas jogando, ou se joguei um, dois ou três dias nas semanas seguintes. Mas voltei a jogar, e uma vez que você volta, uma vez que você entra de novo no universo da satisfação imediata, você pára de pensar racionalmente."
Assim como os demais personagens desta reportagem, Rogério falou a ÉPOCA sob a condição de que sua identidade verdadeira não aparecesse, e por isso teve o nome trocado. Sua doença já é considerada por especialistas em psiquiatria como a provável epidemia do novo século. Com a difusão do acesso ao computador, cada vez mais pessoas se tornam dependentes de jogos eletrônicos e da internet. "Daqui a alguns anos teremos um verdadeiro surto de viciados em computador. Ninguém se deu conta da gravidade da situação", afirma o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do projeto Dependentes de Internet, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Trata-se de um fenômeno recente e difícil de quantificar. Segundo os especialistas, o número de pessoas atingidas pode ser bem maior que se imagina. O Brasil tem cerca de 4 milhões de usuários da internet. "A comunidade médica internacional estima que 10% das pessoas com acesso à internet desenvolvam essa dependência. O Brasil já pode ter aproximadamente 400 mil viciados", diz Nabuco.
Nos Estados Unidos, o fenômeno vem sendo estudado de forma intensa. Para a psicóloga Marissa Hercht Orzack, coordenadora do Centro de Viciados em Computador da Universidade Harvard, trata-se de um vício como todos os outros. "A pessoa não dorme, não se alimenta, abandona os amigos. Não tem vida, deixa de lado até a higiene pessoal", afirma Marissa. "Trato pessoas que ficam mais de 30 horas seguidas praticamente sem sair da cadeira." A Universidade Yale, nos EUA, realizou pesquisa com 607 adolescentes e constatou que apenas 6% deles não jogavam em computadores. Cerca de 8% dos adolescentes entrevistados possuíam problemas relacionados aos jogos.
O organismo de um viciado em jogos de computador reage de maneira parecida ao de um viciado em drogas como crack ou cocaína. Quando a pessoa está jogando, seu cérebro libera uma substância chamada dopamina, que causa sensação de prazer e euforia. Isso faz o viciado querer passar todo o tempo jogando. "Enquanto no organismo do viciado em drogas a dopamina é liberada por um estímulo químico, no viciado em jogos de computador ela é liberada por causa de um comportamento repetitivo", diz o psiquiatra Daniel Spritzer, da Universidade do Rio Grande do Sul. Durante o tratamento para largar o vício, é comum o viciado sofrer com crises de abstinência ou ter recaídas. A dependência pode levar a casos extremos. Em 2005, sete pessoas morreram na Coréia vítimas de exaustão e ataque cardíaco enquanto jogavam.
Terapia e antidepressivos O diagnóstico da doença é difícil. Muitos pais se sentem confortáveis em saber que o filho passa horas em frente ao computador em vez de sair para as ruas e se expor à violência das grandes cidades brasileiras. "Alguns reclamam do tempo que os filhos ficam no computador, mas não vêem isso como um problema que necessite de tratamento", diz a psicóloga Elizabeth Carneiro, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. O problema também atinge adultos, e muitos têm vergonha de admitir. No início do ano passado, o psicólogo Cristiano Nabuco atendeu em seu consultório um empresário que dizia estar com depressão. Após algumas consultas, Nabuco descobriu que seu paciente era, na verdade, viciado em jogos eróticos. "Ele passa o dia participando de um jogo em que as pessoas criam personagens que têm como meta arrumar um parceiro para fazer sexo virtual", diz Nabuco. De acordo com o psicólogo, seu paciente vai então para casa, espera a esposa dormir e passa a noite diante do computador. Sua vida pessoal e profissional, segundo o especialista, está desmoronando.
"Os pais não devem usar a internet como babá eletrônica", diz Kimberly Young, psicóloga da Universidade de Pittsburgh
O tratamento de viciados em jogos é semelhante ao de dependentes de drogas. Baseia-se em terapia e em palestras preventivas e de motivação. Alguns pacientes tomam medicamentos antidepressivos. Isso porque, de acordo com a psicóloga americana Kimberly Young, da Universidade de Pittsburgh, pessoas que sofrem com depressão ou transtornos compulsivos têm maior tendência ao vício. "Quanto mais a pessoa estiver deprimida, mais ela poderá se envolver na rede on-line", diz Kimberly. É o caso de Rodrigo, de 15 anos. Ele teve de abandonar os estudos no ano passado para se tratar do vício em jogos de computador. "O Rodrigo chegou a pegar dinheiro escondido do pai e até da empregada para poder jogar em lan houses", afirma a mãe, Rosa. Para suportar a síndrome de abstinência, ele passou a tomar antidepressivos.
Os primeiros centros de tratamento começam a surgir no Brasil. A Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro, montou um grupo de terapia. O grupo Jogadores Anônimos, entidade que ajuda viciados em jogos de azar, recebe cartas e e-mails de pessoas de todo o país em busca de ajuda para viciados em jogos de computador. "O jogo de computador é diferente do jogo de azar porque não envolve aposta. A procura por esse tratamento está aumentando e vamos montar em breve um grupo de apoio", diz Ubiraci Rezende, diretor dos Jogadores Anônimos. Nos EUA, psicólogos atendem por e-mail viciados em jogos eletrônicos. Universidades como Harvard e Yale têm departamentos para o tratamento desses pacientes. Uma clínica na Holanda desenvolveu no ano passado uma dinâmica terapêutica em que os dependentes, além de meditar, saltam de pára-quedas e praticam atividades físicas.
O vício em jogos eletrônicos não é exclusividade das classes mais altas. A queda no preço e os longos financiamentos estão tornando o computador um aparelho quase tão comum nos lares quanto forno de microondas ou telefone. Quem não tem um em casa pode freqüentar por preços bem baixos uma lan house. Passar uma hora em frente do computador pode custar apenas R$ 1. Há casos de meninos de rua que gastam o dinheiro das esmolas em lan houses. Alan, Leonardo e Rafael, todos com 14 anos, ganham cerca de R$ 30 por dia tomando conta de carros. Gastam boa parte desse dinheiro nas lan houses da zona leste de São Paulo, onde chegam a ficar até 12 horas seguidas. Os jogos que eles mais gostam são o Counter Strike e o GTA, que simulam combates e roubos de carros.
Com a inclusão digital, cada vez mais pessoas – principalmente
O engenheiro de computação Rogério, de 28 anos, tem um diário na internet. Mas ele não faz piadas com as notícias, não dá dicas culturais nem comenta jogos de futebol. No diário, Rogério se confessa um viciado em jogos eletrônicos e conta sua luta para largar a dependência. Em um dos textos do site http://www.vicioemjogos.blogspot.com, ele relata uma recaída. "Não me segurei mais que alguns dias após o último post (texto publicado no site). Entrei em sites de jogos rápidos e baixei alguns. Não me lembro se passei duas, quatro ou seis horas jogando, ou se joguei um, dois ou três dias nas semanas seguintes. Mas voltei a jogar, e uma vez que você volta, uma vez que você entra de novo no universo da satisfação imediata, você pára de pensar racionalmente."
Assim como os demais personagens desta reportagem, Rogério falou a ÉPOCA sob a condição de que sua identidade verdadeira não aparecesse, e por isso teve o nome trocado. Sua doença já é considerada por especialistas em psiquiatria como a provável epidemia do novo século. Com a difusão do acesso ao computador, cada vez mais pessoas se tornam dependentes de jogos eletrônicos e da internet. "Daqui a alguns anos teremos um verdadeiro surto de viciados em computador. Ninguém se deu conta da gravidade da situação", afirma o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do projeto Dependentes de Internet, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Trata-se de um fenômeno recente e difícil de quantificar. Segundo os especialistas, o número de pessoas atingidas pode ser bem maior que se imagina. O Brasil tem cerca de 4 milhões de usuários da internet. "A comunidade médica internacional estima que 10% das pessoas com acesso à internet desenvolvam essa dependência. O Brasil já pode ter aproximadamente 400 mil viciados", diz Nabuco.
Nos Estados Unidos, o fenômeno vem sendo estudado de forma intensa. Para a psicóloga Marissa Hercht Orzack, coordenadora do Centro de Viciados em Computador da Universidade Harvard, trata-se de um vício como todos os outros. "A pessoa não dorme, não se alimenta, abandona os amigos. Não tem vida, deixa de lado até a higiene pessoal", afirma Marissa. "Trato pessoas que ficam mais de 30 horas seguidas praticamente sem sair da cadeira." A Universidade Yale, nos EUA, realizou pesquisa com 607 adolescentes e constatou que apenas 6% deles não jogavam em computadores. Cerca de 8% dos adolescentes entrevistados possuíam problemas relacionados aos jogos.
O organismo de um viciado em jogos de computador reage de maneira parecida ao de um viciado em drogas como crack ou cocaína. Quando a pessoa está jogando, seu cérebro libera uma substância chamada dopamina, que causa sensação de prazer e euforia. Isso faz o viciado querer passar todo o tempo jogando. "Enquanto no organismo do viciado em drogas a dopamina é liberada por um estímulo químico, no viciado em jogos de computador ela é liberada por causa de um comportamento repetitivo", diz o psiquiatra Daniel Spritzer, da Universidade do Rio Grande do Sul. Durante o tratamento para largar o vício, é comum o viciado sofrer com crises de abstinência ou ter recaídas. A dependência pode levar a casos extremos. Em 2005, sete pessoas morreram na Coréia vítimas de exaustão e ataque cardíaco enquanto jogavam.
Terapia e antidepressivos O diagnóstico da doença é difícil. Muitos pais se sentem confortáveis em saber que o filho passa horas em frente ao computador em vez de sair para as ruas e se expor à violência das grandes cidades brasileiras. "Alguns reclamam do tempo que os filhos ficam no computador, mas não vêem isso como um problema que necessite de tratamento", diz a psicóloga Elizabeth Carneiro, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. O problema também atinge adultos, e muitos têm vergonha de admitir. No início do ano passado, o psicólogo Cristiano Nabuco atendeu em seu consultório um empresário que dizia estar com depressão. Após algumas consultas, Nabuco descobriu que seu paciente era, na verdade, viciado em jogos eróticos. "Ele passa o dia participando de um jogo em que as pessoas criam personagens que têm como meta arrumar um parceiro para fazer sexo virtual", diz Nabuco. De acordo com o psicólogo, seu paciente vai então para casa, espera a esposa dormir e passa a noite diante do computador. Sua vida pessoal e profissional, segundo o especialista, está desmoronando.
"Os pais não devem usar a internet como babá eletrônica", diz Kimberly Young, psicóloga da Universidade de Pittsburgh
O tratamento de viciados em jogos é semelhante ao de dependentes de drogas. Baseia-se em terapia e em palestras preventivas e de motivação. Alguns pacientes tomam medicamentos antidepressivos. Isso porque, de acordo com a psicóloga americana Kimberly Young, da Universidade de Pittsburgh, pessoas que sofrem com depressão ou transtornos compulsivos têm maior tendência ao vício. "Quanto mais a pessoa estiver deprimida, mais ela poderá se envolver na rede on-line", diz Kimberly. É o caso de Rodrigo, de 15 anos. Ele teve de abandonar os estudos no ano passado para se tratar do vício em jogos de computador. "O Rodrigo chegou a pegar dinheiro escondido do pai e até da empregada para poder jogar em lan houses", afirma a mãe, Rosa. Para suportar a síndrome de abstinência, ele passou a tomar antidepressivos.
Os primeiros centros de tratamento começam a surgir no Brasil. A Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro, montou um grupo de terapia. O grupo Jogadores Anônimos, entidade que ajuda viciados em jogos de azar, recebe cartas e e-mails de pessoas de todo o país em busca de ajuda para viciados em jogos de computador. "O jogo de computador é diferente do jogo de azar porque não envolve aposta. A procura por esse tratamento está aumentando e vamos montar em breve um grupo de apoio", diz Ubiraci Rezende, diretor dos Jogadores Anônimos. Nos EUA, psicólogos atendem por e-mail viciados em jogos eletrônicos. Universidades como Harvard e Yale têm departamentos para o tratamento desses pacientes. Uma clínica na Holanda desenvolveu no ano passado uma dinâmica terapêutica em que os dependentes, além de meditar, saltam de pára-quedas e praticam atividades físicas.
O vício em jogos eletrônicos não é exclusividade das classes mais altas. A queda no preço e os longos financiamentos estão tornando o computador um aparelho quase tão comum nos lares quanto forno de microondas ou telefone. Quem não tem um em casa pode freqüentar por preços bem baixos uma lan house. Passar uma hora em frente do computador pode custar apenas R$ 1. Há casos de meninos de rua que gastam o dinheiro das esmolas em lan houses. Alan, Leonardo e Rafael, todos com 14 anos, ganham cerca de R$ 30 por dia tomando conta de carros. Gastam boa parte desse dinheiro nas lan houses da zona leste de São Paulo, onde chegam a ficar até 12 horas seguidas. Os jogos que eles mais gostam são o Counter Strike e o GTA, que simulam combates e roubos de carros.
sexta-feira, 30 de março de 2007
Cool é ser geek
Com ideologia e ferramentas tecnológicas para combater a centralização do poder, os nerds do passado deixam o isolamento Em pouco mais de uma década um tipo estranho, muito estranho deixou a escuridão das catacumbas e emergiu à luz. Graças à popularização da tecnologia, via, sobretudo, a explosão da internet e sua infinidade de derivados, aquilo que um dia foi um palavrão se tornou uma espécie de elogio.
Naqueles tempos não tão distantes, "nerd" era o termo usado para apontar, enquadrar e desqualificar um tipo estranho como esse, mais obcecado com conhecimentos do que em constituir e manter relações sociais. Quase permanentemente isolado em seu castelo do saber, aquele tipo tecia, involuntariamente, uma forma de vingança. Hoje soberano, ele se transformou em "geek", termo usado para apontar os que adotaram a tecnologia como motor da crença na informação e principal arma de transformação do mundo contemporâneo.
No universo pop sua representação outrora foi Dilbert - o personagem das tiras que prefere os computadores às pessoas - e agora é Hiro Nakamura, o geek japonês que escapa do escritório onde trabalha em Tóquio para salvar o planeta na série "Heroes". Um passeio pelo vocabulário ajuda a entender essa passagem do negativo ao positivoto, mudam o mundo e viram objetos de culto
Com ideologia e ferramentas tecnológicas para combater a centralização do poder, os nerds do passado deixam o isolamento Em pouco mais de uma década um tipo estranho, muito estranho deixou a escuridão das catacumbas e emergiu à luz. Graças à popularização da tecnologia, via, sobretudo, a explosão da internet e sua infinidade de derivados, aquilo que um dia foi um palavrão se tornou uma espécie de elogio.
Naqueles tempos não tão distantes, "nerd" era o termo usado para apontar, enquadrar e desqualificar um tipo estranho como esse, mais obcecado com conhecimentos do que em constituir e manter relações sociais. Quase permanentemente isolado em seu castelo do saber, aquele tipo tecia, involuntariamente, uma forma de vingança. Hoje soberano, ele se transformou em "geek", termo usado para apontar os que adotaram a tecnologia como motor da crença na informação e principal arma de transformação do mundo contemporâneo.
No universo pop sua representação outrora foi Dilbert - o personagem das tiras que prefere os computadores às pessoas - e agora é Hiro Nakamura, o geek japonês que escapa do escritório onde trabalha em Tóquio para salvar o planeta na série "Heroes". Um passeio pelo vocabulário ajuda a entender essa passagem do negativo ao positivoto, mudam o mundo e viram objetos de culto
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